Escritores Baianos
O objetivo deste blog é divulgar a obra dos escritores baianos, possibilitando ao leitor o contato com esses autores e suas produções literárias.
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terça-feira, 15 de novembro de 2022
domingo, 13 de novembro de 2022
Recita Bahia debate o racismo no mercado editorial
Em novembro, o Recita Bahia
convida o autor dos livros de contos Travessias Urbanas (2016), Travessias
Urbanas e Outros Contos (2021) e do romance " Tatu: o pianista"
(2021), o escritor, professor e músico Rodrigo Lima Maciel. O autor também é doutor
em letras e sua prosa está diretamente ligada à literatura negra, às temáticas
e ao estilo das narrativas sub(urbanas) e periféricas brasileiras.
Além de falar sobre sua produção
literária, Rodrigo trará para essa edição um debate sobre mercado editorial e
racismo, tema que foi amplamente estudado pelo autor para seu trabalho de
doutorado. É hora de compartilhar o resultado deste estudo com o público e
contribuir para luta contra o racismo neste mercado tão importante para a
população negra. A autora do livro Infância Afrodescendente, Ana Katia Alves
dos Santos, professora associada da Faculdade de Educação da UFBA, fará parte
do bate papo trazendo suas experiências como autora.
A edição também contará com o
lançamento do livro Tarja Preta, de Bruno Black, morador da Comunidade do
Fumacê em Realengo na Zona Oeste do RJ. Bruno ganhou vários prêmios, inclusive
em 2022 ganhou Caerj (Câmara da Industria e comercio do RJ) no Teatro Municipal
e escolheu o Recita Bahia para lançar seu trabalho em Salvador.
Além dos autores, a programação
contará com a performance de Jorge Baptista Carrano, acompanhado de seu violão,
o artista apresenta um excelente trabalho com música e poesia. É uma das
últimas oportunidades de prestigiar o artista que breve estará apresentando sua
nova performance em Portugal. O Recita
Bahia será apresentado por Leandro de Assis e Pareta Calderash.
quinta-feira, 18 de março de 2021
Leandro de Assis: Minha História
Meu sonho de publicar um livro começou cedo, nasceu junto com minhas
idas à biblioteca do Colégio Estadual Ypiranga. De tanto ler vida e obra dos
autores eu me vi sendo um autor, então comecei a escrever meu primeiro livro,
um romance, aos 16 anos, inspirado pela história de Álvares de Azevedo
acreditava que ainda jovem poderia ser um escritor. Ainda tenho guardada as
páginas deste livro que nunca terminei, pois naquela época (1998) o acesso à
informação não era tão fácil como nos dias atuais, não sabia como publicar um
livro e acabei desistindo achando que seria muito difícil ou muito caro
publicar um livro.
Em 2007, fui à
Bienal do Livro da Bahia e encontrei o stand do escritor Valdeck Almeida de
Jesus, que é um grande ativista literário e promovia um concurso literário na
Bienal. Fui às últimas páginas do meu caderno, onde havia vários poemas que
escrevia no intervalo das aulas, e lhe entreguei um poema de minha autoria, que
meses depois foi publicado na Antologia ‘Poemas que Falam’ organizada pelo
autor. Fiquei extremamente agradecido e encantado com a obra, então que
perguntei como fazer para publicar um livro, Valdeck então me deu a mão que eu
precisava e ainda naquele ano publiquei o livro ‘Eu sou todo poema’ que reunia
textos que escrevi de 1998 até aquele ano.
Em 2009,
publiquei meu segundo livro chamado ‘Inquietações’ um livro menos ingênuo, porém
contendo poemas que tratavam de assuntos que afligiam minha alma e a
humanidade. Esta segunda obra foi prefaciada pelo jornalista Carlos Sousa.
Neste mesmo ano, vislumbrando a ideia de ajudar outros autores baianos a
realizarem o sonho de escrever e publicar um livro criei o projeto Fala
Escritor, através deste projeto que ficou ativo até 2017, junto com diversos
outros autores que conheci na caminhada, ajudamos dezenas de novos autores a
escrever, pesquisar editoras, publicar e lançar um livro. Foram mais de 50
livros lançados no Fala Escritor, o sucesso de público e crítica atraiu até
mesmo autores renomados e bestsellers para lançar no
projeto.
Em 2010,
juntamente com os autores que convidei para organizar o Fala Escritor,
publicamos em coautoria o livro “Fala Escritor em Prosa e Poesia”, neste livro
além de poemas publiquei crônicas. Ainda neste ano realizei o ‘I Concurso
Literário Ebenézer - Até aqui nos ajudou o senhor’, recebi textos de autores de
todo o país, cujo objetivo foi preencher uma lacuna no cenário nacional em
relação a concursos literários, não havia concursos com temáticas religiosas,
então foi a oportunidade dos autores enviar suas inspirações e reflexões
espirituais, suas lutas, sofrimentos, esperança e fé na presença e providência
de Deus em suas vidas. Após apuração e seleção dos textos publiquei a Antologia
que levou o nome do concurso no ano de 2011. O Lançamento ocorreu naSaraiva
Mega Store do Shopping Iguatemi (da Bahia) e contou com a participação de
autores, amigos, familiares e da imprensa especializada.
Em 2012,
juntamente com a equipe do Fala Escritor, organizamos uma antologia de poemas
de autores baianos que já havia lançado livros ou recitado seus versos numa das
edições do Fala Escritor. A ideia surgiu numa de nossas reuniões, juntamente
com os outros autores da organização do projeto, selecionamos os textos,
divulgamos a obra nas rádios, jornais, revistas e sites. Fizemos o livro com
cursos que conquistamos participando do projeto do governo do estado que levava
poesia e arte para as comunidades, nos apresentamos na Gamboa de Baixo e todo o
recurso foi destinado a produção deste livro com o objetivo de divulgar os
autores baianos. Assim mais um sonho estava realizado, dar voz e vez aos novos
autores, lançamos o livro, chama-se Fala Escritor e está disponível em diversas
livrarias e sites do país.
Em 2021, publiquei três e-book's na
plataforma da Amazon, ‘O Negro no Brasil: Um histórico de desvantagens e a luta
por reparação’, ‘Corpo de Bombeiros Militar da Bahia: Da criação à
emancipação. Estes dois trabalhos que escrevi em 2015/16 e não mereciam ficar na
gaveta, o terceiro e-book se chama O PODER TRANSFORMADOR DA LEITURA - Hábitos e estratégias para ler mais, este é o meu novo livro, à ele tenho dedicado todo meu tempo e esforço em busca de divulgá-lo em todo o Brasil e também procuro por uma editora para fazer uma versão impressa.
Além das
publicações, levei o Fala Escritor para a 10º Bienal do Livro da Bahia
movimentando o Espaço das Editoras Baianas com sarau e lançamento de livros na
quarta e no último e mais importante dia, o domingo. Participamos também do
Fórum Social Mundial em 2010 com a temática "Da Bahia a Dacar: enfrentar a
crise com integração, desenvolvimento e soberania", o encontro dos autores
baianos aconteceu na Universidade do Estado da Bahia, no dia 29 de janeiro, lá
relancei o livro Inquietações e falei sobre a importância do Fala Escritor para
os novos autores baianos.
Sou formado
em História, tenho especialização em Metodologia do Ensino de História e
Geografia e atualmente estou cursando especialização em Ensino a Distância e
Inovação. Tenho artigos publicados em periódicos da capital baiana, administro
o blog no Instagram @autoresbaianos e o meu perfil pessoal, @leandrodeassis_autor.
terça-feira, 16 de março de 2021
O Poder Transformador da Leitura
terça-feira, 2 de março de 2021
Tatu: o pianista
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
O Negro no Brasil - Um histórico de desvantagens e a luta por reparação
Neste e-book, que escrevi em 2015 trouxe à tona a discussão sobre quem tem direito as cotas nas universidades públicas e outros concursos públicos no Brasil, se apenas negros que apresentam o fenótipo ou se também autodeclarados.
Para responder a tal questão foi necessário um passeio pela história da população negra do país elencando o tratamento desigual por parte do Estado e também da sociedade, começando pelo Brasil Colônia abordando as concessões de terras feitas pela Coroa Portuguesa aos primeiros colonizadores também conhecidos como Capitães Donatários e posteriormente o tratamento vantajoso da República com os imigrantes europeus em comparação ao tratamento dispensado à população afrodescendente recém-saída, pelo menos de forma oficial (Lei Aurea), da escravidão.
Além do tratamento desigual no que tange a liberdade, ao trabalho e às concessões que foram feitas a população branca deste país, não poderia ficar de fora o sistema educacional brasileiro e a ausência de negros nas escolas oficiais que eram proibidas para os escravos, já que estes não eram considerados cidadãos brasileiros, portanto não tinha direito a educação. Para adquirir acesse: https://amzn.to/2NcbpiX